Por entre a espiral de violência que toma conta da capital centro-africana, com relatos de corpos encontrados nas ruas de Bangui, o secretário-geral da ONU voltou a apelar ao fim da violência intercomunitária entre os cristãos e os muçulmanos
Por entre a espiral de violência que toma conta da capital centro-africana, com relatos de corpos encontrados nas ruas de Bangui, o secretário-geral da ONU voltou a apelar ao fim da violência intercomunitária entre os cristãos e os muçulmanos Ban Ki-moon prestou esta sexta-feira homenagem aos seis soldados da força de paz da Missão de apoio Internacional (MISCa), liderada por africanos, mortos na véspera. O Conselho de Segurança da ONU autorizou esta força, no início deste mês, para conter a espiral de violência. [O secretário-geral das Nações Unidas apela a todos as partes e cidadãos a cooperarem com a União africana e as forças francesas, lê-se no comunicado. O porta-voz de Ki-moon acrescentou que a missão da MISC a é fornecer a segurança desesperadamente necessária e que as suas forças de paz não são parte do conflito entre centro-africanos. Ki-moon falou por telefone com o Presidente francês, François Hollande, com quem discutiu a necessidade de falar das restrições de capacidade da missão, elevando o número de pessoas capazes de prestarem segurança no território, promoverem o desarmamento e apoiarem a organização de eleições.