a mobilização de 1. 600 militares franceses para apoiar a Missão Internacional de apoio à República Centro-africana não foi suficiente para travar os confrontos no país, consideram o arcebispo de Bangui e o imã de Omar
a mobilização de 1. 600 militares franceses para apoiar a Missão Internacional de apoio à República Centro-africana não foi suficiente para travar os confrontos no país, consideram o arcebispo de Bangui e o imã de Omar O arcebispo de Bangui, monsenhor Dieudonné Nzapalainga, e o imã de Omar, Kobine Layama, lançaram um apelo conjunto às Nações Unidas para que enviem uma força de manutenção de paz para a República Centro-africana. O pedido, publicado no jornal Le Monde, surge na sequência dos mais recentes ataques na capital centro-africana, que causaram a morte a pelo menos 40 civis. a República Centro-africana permanece à beira de uma guerra com conotações religiosas e tememos que sem uma resposta internacional mais forte o país esteja condenado às trevas, escreveram os dois líderes religiosos, sublinhando que só uma força de manutenção de paz da ONU teria os recursos necessários para proteger os civis de forma satisfatória. Desde o início do mês já morreram mais de mil pessoas em Bangui, devido aos ataques das milícias anti-Balaka e às represálias dos ex-rebeldes da coligação Seleka, autores do golpe de Estado de março passado. a tensão está relacionada também com a presença dos soldados do Chade, que muitos acusam de cumplicidade com os ex-rebeldes.