Um ataque atribuído a rebeldes do Uganda fez mais de 40 mortos no leste da República Democrática do Congo. Os corpos foram descobertos após a retomada da aldeia atacada, com a ajuda dos militares da ONU
Um ataque atribuído a rebeldes do Uganda fez mais de 40 mortos no leste da República Democrática do Congo. Os corpos foram descobertos após a retomada da aldeia atacada, com a ajuda dos militares da ONU Um cenário de horror foi o que encontraram os capacetes azuis das Nações Unidas que ajudaram o exército da República Democrática do Congo (RDC) a recuperar o controlo de uma aldeia de Kamango, na parte leste do país, atacada por soldados rebeldes do Uganda, na quarta-feira, 25 de dezembro. Foram encontrados mais de 40 corpos, todos de civis, e pelo menos uma dezena de casas incendiadas, afirmou esta quinta-feira, 26 de dezembro, o presidente de uma associação de Beni, Tedy Kataliko, acrescentando que as equipas da Cruz Vermelha e da polícia continuam no terreno à procura de mais vítimas. Os rebeldes tomaram conta de Kamango na madrugada do dia 25, uma localidade pouco protegida pelo exército regular, a cerca de 500 quilómetros de Goma, a capital da província de Kivu do Norte.com o apoio de helicópteros sul-africanos, a força de intervenção da ONU bombardeou as posições dos insurgentes, o que permitiu às tropas governamentais retomar o controlo da povoação. Segundo as autoridades locais, os autores do ataque estarão ligados às Forças aliadas Democráticas Exército Nacional para a Libertação de Uganda (aDF-Nalu). O grupo é composto por islamitas e dirigido desde 2007 por Jamil Mukulu, sobre o qual pesam sanções da ONU desde 2011. Faz parte da lista de organizações terroristas elaborada pelos Estados Unidos da américa.