Os problemas durante o parto matam todos os dias uma média de 13 mulheres moçambicanas, apesar dos esforços para aumentar a cobertura de nascimentos em unidades de saúde públicas
Os problemas durante o parto matam todos os dias uma média de 13 mulheres moçambicanas, apesar dos esforços para aumentar a cobertura de nascimentos em unidades de saúde públicas O aumento do índice de cobertura de partos institucionais de 51 para 65 por cento não foi suficiente para inverter a taxa de mortalidade materna, que ainda se mantém elevada no país, admitiu o ministro da saúde moçambicano, alexandre Manguele. Segundo o governante, o número de parturientes mortas é de 408 por cada 100 mil nados vivos, o que dá uma média de 13 vítimas por dia. Para inverter a situação, o titular da pasta da saúde disse que o governo tem vindo a investir na formação de técnicos de cirurgia de nível médio e superior, bem como em meios circulantes. Manguele também destacou o envolvimento de líderes comunitários, praticantes da medicina tradicional e a aposta na formação de agentes polivalentes. Todos esses esforços dão-nos a esperança de que nos próximos tempos, tal como conseguimos com a mortalidade infantil, também vamos começar a baixar a mortalidade materna, frisou o ministro.