é fundamental uma urgente ação nacional e internacional que evite que o país mergulhe num conflito sectário em grande escala e se protejam os civis, principalmente mulheres e crianças. as atrocidades já mataram milhares de pessoas
é fundamental uma urgente ação nacional e internacional que evite que o país mergulhe num conflito sectário em grande escala e se protejam os civis, principalmente mulheres e crianças. as atrocidades já mataram milhares de pessoas Há 750 mil centro-africanos que fugiram das suas casas, por entre relatos de violações e mutilações, atrocidades que já deixaram um rasto de milhares de mortos, alertaram responsáveis da ONU para os direitos humanos sobre a situação atual na República Centro-africana (RCa). Dada a gravidade das violações contínuas num ambiente de total impunidade, a RC a está à beira de submergir [numa onda de] crimes atrozes, apontou o assessor especial das Nações Unidas sobre a Prevenção do Genocídio, adama Dieng, no final de uma visita ao país, onde um conflito que durou um ano está a transformar-se cada vez mais em violência entre cristãos e muçulmanos. O pior cenário só pode ser interrompido se forem tomadas medidas urgentes que acabem com a violência e que os responsáveis sejam responsabilizados, acrescentou Dieng. Mas a tensão também se estendeu à própria missão das Nações Unidas, depois de soldados da força internacional terem disparado contra civis que protestavam junto ao aeroporto e terem morto uma pessoa, como noticiou Fátima Missionária.