Para travar a escalada de aumentos que se tem registado nos últimos meses, o governo pretende apertar o cerco aos produtores e empresas de comercialização. Estão previstas pesadas sanções para os transgressores
Para travar a escalada de aumentos que se tem registado nos últimos meses, o governo pretende apertar o cerco aos produtores e empresas de comercialização. Estão previstas pesadas sanções para os transgressores a partir de 1 de janeiro do próximo ano, o governo argentino vai aplicar uma nova política de controlo de preços, para evitar manobras enganosas das empresas que prejudiquem os consumidores. as medidas não se limitam aos 187 produtos do cabaz básico, mas incluirá artigos como alimentos, bebidas ou produtos de limpeza, que se vendem nas 40 principais cadeias de supermercados do país. Segundo fontes do Ministério da Economia, citados pela agência oficial Télam, não se trata de um congelamento de preços, mas de uma política de administração dos mesmos ao longo de toda a cadeia de comercialização, começando pelos produtores. a nova política prevê fiscalizações rígidas às contas das empresas, para evitar que os preços disparem sem que haja uma base económica real. O Ministério da Economia fará radiografias completas às empresas, para mostrar que quando pretenderem aumentar os preços o devem fazer por uma real necessidade de custos e não por expectativas infundadas. Para os transgressores estão previstas várias sanções, desde as constantes na lei de defesa do consumidor à denúncia por abuso de posição dominante, acrescentam as mesmas fontes.