a nova Constituição entra em vigor no início de 2014 mas está longe de satisfazer os líderes religiosos e os ativistas dos direitos humanos, em matéria de liberdade religiosa. Os funcionários públicos ficam com poderes para reprimir grupos religiosos
a nova Constituição entra em vigor no início de 2014 mas está longe de satisfazer os líderes religiosos e os ativistas dos direitos humanos, em matéria de liberdade religiosa. Os funcionários públicos ficam com poderes para reprimir grupos religiosos Os líderes religiosos, intelectuais e defensores dos direitos humanos ficaram dececionados com a nova Constituição do Vietname, que entra em vigor a 1 de janeiro de 2014. Num comunicado enviado à agência Fides, a Christian Solidarity Worldwide (CSW) lamenta que a legislação preserve o domínio do Partido Comunista e mantenha a liberdade religiosa sob estrito controlo do Estado. Os ativistas consideram que se perdeu uma oportunidade para fazer verdadeiras reformas políticas e sociais. Embora o documento contenha cláusulas que protegem o direito de seguir uma religião, os funcionários públicos que se opõem ao crescimento da religião podem facilmente usar o novo articulado legislativo para reprimir líderes e grupos religiosos, observa CSW. além do mais, a futura Constituição ignora todas as recomendações feitas por um grupo de intelectuais do país e pelos bispos católicos.compartilhamos a frustração e deceção expressa pelos líderes religiosos. Reiteramos o pedido de que as disposições constitucionais no Vietname estejam em conformidade com as normas internacionais de direitos humanos, incluindo as normas sobre a liberdade de religião ou crença, refere Mervyn Thomas, diretor executivo da CSW.