após um ano de conversações, o governo congolês chegou a acordo com os rebeldes e com os governos do Uganda e Malawi. O Movimento 23 de março comprometeu-se a renunciar à rebelião armada
após um ano de conversações, o governo congolês chegou a acordo com os rebeldes e com os governos do Uganda e Malawi. O Movimento 23 de março comprometeu-se a renunciar à rebelião armada Terminaram as conversações de paz no Kivu do Norte, na República Democrática do Congo (RDC), com a assinatura de três declarações, entre o governo congolês, os rebeldes do Movimento 23 de março (M23), e os Estados do Uganda e Malawi. São acordos separados e unilaterais, confirmou o porta-voz do executivo da RDC, Lambert Mende. Os líderes do M23 voltaram a prometer a sua dissolução, anunciada o mês passado depois da derrota militar no terreno, e comprometeram-se a renunciar à rebelião armada. O governo congolês, por sua vez, implementará um programa de desmobilização, desarme e reintegração dos ex-rebeldes e apresentará um projeto de lei de amnistia, que não incluirá os crimes de guerra ou contra a humanidade. a declaração prevê ainda que o M23 se converta num partido político legal. Já o acordo com o Uganda e o Malawi, segundo Lambert Mende, obriga as duas nações a respeitarem os acordos estabelecidos, que marcam o fim das atividades armadas do M23 e estabelecem as medidas necessárias para alcançar a estabilidade duradoura e a reconciliação na região. as negociações deviam ter terminado em novembro, mas na ocasião o governo da RDC negou-se a subscrever um acordo de paz.