Cerca de 230 milhões de crianças com menos de cinco anos não tiveram os seus nascimentos registados oficialmente, excluindo-os da educação, da saúde e da segurança social, de acordo com um relatório da UNICEF
Cerca de 230 milhões de crianças com menos de cinco anos não tiveram os seus nascimentos registados oficialmente, excluindo-os da educação, da saúde e da segurança social, de acordo com um relatório da UNICEF Uma em cada três de todas as crianças com menos de cinco anos não foram registadas ou não têm um documento que comprove esse registo, alertou a UNICEF, num relatório divulgado esta quarta-feira, 11 de dezembro, para coincidir com o seu 67º aniversário, que acaba por dar o mote para uma campanha da agência de que Todas as crianças merecem festejar o seu aniversário. O registo de nascimento é mais do que um direito. É a forma como as sociedades reconhecem primeiro a existência de uma criança e lhes dão uma identidade, sublinhou Geeta Rao Gupta, vice-diretora executiva da UNICEF. Que acrescentou que o registo também é fundamental para garantir que as crianças não sejam esquecidas e não vejam negados os seus direitos ou que seja ocultado o desenvolvimento de suas nações. Só cerca de 60 por cento dos nascimentos no ano passado foram registados, com os mais baixos níveis de certidão no Sul da Ásia e África subsariana, de acordo com o relatório Direito de nascimento de cada criança: desigualdades e tendências no registo de nascimento.