agências da ONU aumentam esforços para ajudar os muitos civis arrancados das suas casas pela violência crescente no país. Só na capital há mais 100 mil novos deslocados, elevando o total de pessoas deslocadas desde há um ano para mais de meio milhão
agências da ONU aumentam esforços para ajudar os muitos civis arrancados das suas casas pela violência crescente no país. Só na capital há mais 100 mil novos deslocados, elevando o total de pessoas deslocadas desde há um ano para mais de meio milhão Desde o início do conflito há já um ano que não para de crescer o número de deslocados internos na República Centro-africana (RCa). O alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (aCNUR) disse que cerca de 108 mil pessoas se alojaram em 30 locais em Bangui, a capital, depois de deixarem as suas casas por causa dos intensos combates, a semana passada, entre antigos rebeldes da aliança Séléka e outros grupos de milícias, como o anti-Balaka. Isto levou a mais de meio milhão o número total de pessoas deslocadas dentro da RCa, desde que a crise começou em dezembro de 2012, contabilizou o porta-voz da agência em Genebra, adrian Edwards. Em dezembro passado, a coligação rebelde Séléka lançou uma série de ataques, que culminou em março, com a fuga forçada do Presidente centro-africano François Bozizé. Um governo de transição, liderado pelo primeiro-ministro Nicolas Tiangaye, foi instalado em Bangui e incumbido de restaurar a lei e a ordem e abrindo o caminho para eleições democráticas. Sem sucesso – o país está mergulhado no caos.