«Se nos fecharmos ao amor de Jesus, somos nós próprios que nos condenamos, somos condenados por nós mesmos. a salvação é abrir-se a Jesus», declarou o Papa na sua audiência geral desta quarta-feira

«Se nos fecharmos ao amor de Jesus, somos nós próprios que nos condenamos, somos condenados por nós mesmos. a salvação é abrir-se a Jesus», declarou o Papa na sua audiência geral desta quarta-feira

Esta manhã, dia 11 de Dezembro, o Papa Francisco retomou o tema da sua catequese sobre o Credo, fixando-se na última afirmação: Creio na Vida eterna. Partindo do capítulo 25 de São Mateus, falou sobre o juízo final. Mas – disse logo de entrada – não tenhamos medo!. Quando pensamos no regresso de Cristo e no seu juízo final, que manifestará. até às últimas consequências, o bem que cada um terá feito ou terá omitido de fazer durante a vida terrena, percebemos que nos encontramos perante um mistério que nos ultrapassa, que não conseguimos nem sequer imaginar. Mas, se por um lado isso suscita temor, pode constituir um grande motivo de consolação e de confiança. O Papa frisou que este juízo acontece em todos os dias da existência, em cada momento da vida: Como confirmação do nosso acolhimento com fé da salvação presente e atuante em Cristo ou, pelo contrário, da nossa incredulidade, com o consequente fechamento em nós mesmos. E acrescentou: O amor de Jesus é misericordioso, perdoa, mas tu tens de abrir-te, e abrir-se significa arrepender-se. Concluiu o seu discurso pondo de lado o texto: avante! avante! Este juizo começa agora. Já começou. avante, fazendo com que o nosso coração se abra a Jesus, à sua salvação. avante! Sem medo, porque o amor de Jesus é maior, e se pedirmos perdão dos nossos pecados, Ele perdoa-nos. Jesus é assim. Vamos em frente com esta certeza, que nos conduzirá até á glória do Céu. Obrigado. Durante a audiência Francisco recordou que ontem a Cáritas lançou uma campanha mundial contra a fome e o desperdício dos alimentos com o lema: Uma só família humana, alimento para todos. Repetiu e fez repetir mais do que uma vez esse refrão: Uma só família humana, alimento para todosE acrescentou: O escândalo dos milhões de pessoas que padecem a fome não nos deve paralisar, mas deve levar-nos a agir, todos, indivíduos, famílias, comunidades, instituições, governos, para eliminar esta injustiça. O Evangelho de Jesus mostra-nos o caminho: fiar-se da providência do Pai e partilhar o pão de cada dia sem desperdício. Encorajo a Cáritas a levar por diante este empenho e convido todos a unirem-se a esta onda de solidariedade. a campanha, apresentada no Dia Internacional dos Direitos Humanos, conta com o apoio da Conferência Episcopal Portuguesa e tem como objetivo alertar os governos, as Nações Unidas e todos os cidadãos para o Direito à alimentação. Francisco terminou a sua audiência recordando que amanhã é o dia de Nossa Senhora de Guadalupe cuja bênção invocou sobre cada um: Desça, generosa, pela intercessão de Nossa Senhora de Guadalupe, imperatriz das américas, a sua bênção sobre cada um de vós e vossas famílias.