autoridades afegãs registaram um aumento do número de atos relatados de violência contra mulheres e raparigas em 2012, mas os processos e as condenações mantiveram-se baixos, apesar de uma lei marcante. Maioria dos casos resolvidos por mediação autoridades afegãs registaram um aumento do número de atos relatados de violência contra mulheres e raparigas em 2012, mas os processos e as condenações mantiveram-se baixos, apesar de uma lei marcante. Maioria dos casos resolvidos por mediação Um relatório anual das Nações Unidas, divulgado este fim de semana, dá conta que, apesar do registo de incidentes – como casamentos forçados, violência doméstica e violações – ter aumentado 28 por cento, em 16 províncias, desde o ano anterior, o uso da lei para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, como base para a acusação, aumentou apenas dois por cento. Estes dados constam do relatório a Way to Go (Um caminho a seguir, em tradução livre), numa coautoria da Missão das Nações Unidas de assistência no afeganistão (UNaMa, na sigla inglesa) e do alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (OHCHR). a polícia, o Ministério Público e os tribunais, a nosso ver, têm necessidade de mais recursos e de apoio técnico e político e de uma direção dos mais altos níveis de governo, para lidar adequadamente com o aumento da informação e o registo de casos de violência contra as mulheres, documentados neste relatório, sublinhou Georgette Gagnon, diretora da unidade de direitos humanos na UNaM a e no OHCHR. as mulheres afegãs estão a avançar na exigência de justiça, disse Georgette Gagnon. E rematou com um apelo ao poder político. O governo precisa de intensificar e proporcionar que a justiça aconteça.