O secretário-geral e vários organismos das Nações Unidas lançaram o alarme para a situação humanitária que se agrava e a escalada de violência intercomunal no país, onde mais de 100 pessoas foram mortas num só dia e centenas fugiram de suas casas
O secretário-geral e vários organismos das Nações Unidas lançaram o alarme para a situação humanitária que se agrava e a escalada de violência intercomunal no país, onde mais de 100 pessoas foram mortas num só dia e centenas fugiram de suas casas Os últimos relatórios do terreno são sombrios: indicam o aprofundamento do conflito entre as comunidades muçulmanas e cristãs e grupos armados, com consequências trágicas, afirmou Ban Ki-moon num comunicado, no dia seguinte ao Conselho de Segurança ter dado luz verde para uma missão de paz para a República Centro-africana. O gabinete do alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (aCNUR), revelou que pelo menos 140 civis foram mortos durante os ataques ontem na capital, Bangui, enquanto bombardeamento pesado em Bossangoa causou pânico entre os habitantes. O aCNUR acrescentou que que cerca de 700 pessoas tinham passado a fronteira para a vizinha República Democrática do Congo (RDC), na quinta-feira, 5 de dezembro, à procura de segurança. Desde dezembro passado, quando a coligação rebelde da aliança Séléka lançou uma série de ataques em meses de violência, cerca de 400 mil pessoas foram deslocadas e 69. 800 forçadas ao amílcar em países vizinhos.