a solidariedade internacional permitiu alargar o tratamento a cerca de 10 milhões de pessoas nos últimos anos. Mas existem outros 18 milhões que necessitam de medicamentos, alerta o presidente da Cáritas Internacional
a solidariedade internacional permitiu alargar o tratamento a cerca de 10 milhões de pessoas nos últimos anos. Mas existem outros 18 milhões que necessitam de medicamentos, alerta o presidente da Cáritas Internacional O objetivo de zero de infeções pelo HIV e zero mortes relacionadas com a Sida pode ser alcançado através das relações interpessoais e da conduta individual, incluindo a limitação da atividade sexual a um matrimónio permanente e fiel, entre um homem e uma mulher e através de um diagnóstico atempado, seguido do tratamento da infeção do HIV, afirma o presidente da Cáritas Internacional, a propósito do Dia Mundial da Luta contra a Sida, que se assinala este domingo, 1 de dezembro. Segundo Óscar Maradiaga, a Cáritas tem procurado contribuir para o combate à doença com campanhas de sensibilização, tendo conseguido, com a ajuda da comunidade internacional, alargar o tratamento a cerca de 10 milhões de pessoas. No entanto, alerta o cardeal, existem outros 18 milhões de pessoas que necessitam de medicamentos salva-vidas. E o futuro não se avizinha risonho, tendo em conta o facto de alguns doadores internacionais estarem a reduzir o volume de contribuições para estes programas. Os benfeitores internacionais alegam novas prioridades e algum cansaço de doador’, apelam à responsabilidade dos governos nacionais dos países mais afetados e justificam a redução com a crise económica mundial. Mas não nos podemos esquecer nunca que, no mundo de hoje, os elementos da família humana estão cada vez mais próximos, interdependentes e necessitados de se encontrarem e criarem espaços efetivos de autêntica fraternidade, adianta o purpurado na sua mensagem. Óscar Maradiaga lamenta que as pessoas que vivem, ou que são afetadas pelo HIV, continuem a ser vítimas de discriminação, de estigma ou até de violência. E pede que se rogue a São Martinho de Porres – que passou a sua vida ao serviço dos mais esquecidos e marginalizados da américa Latina – para que reforce as nossas iniciativas pela promoção de um mundo sem novas infeções de HIV, sem mortes relacionadas com esta doença e sem discriminação.