Fundo europeu destinado a alimentar as pessoas carenciadas vai dispor de 3,5 mil milhões de euros, entre 2014 e 2020. O financiamento aos projetos dos países mais afetados pela crise pode chegar aos 95 por cento
Fundo europeu destinado a alimentar as pessoas carenciadas vai dispor de 3,5 mil milhões de euros, entre 2014 e 2020. O financiamento aos projetos dos países mais afetados pela crise pode chegar aos 95 por cento Os governos europeus, o Parlamento Europeu e a Comissão Europeia chegaram a acordo para dotar o fundo criado para alimentar os mais pobres da União Europeia com uma verba de 3,5 mil milhões de euros. Este valor estará disponível para apoiar projetos de inclusão social, entre 2014 e 2020. O financiamento das iniciativas nacionais varia entre os 85 por cento e os 95 por cento, no caso dos países mais atingidos pela crise. O fundo servirá para aliviar os efeitos imediatos da pobreza extrema e apoiará o processo de inclusão das pessoas que vivem à margem da sociedade, afirmou o eurodeputado irlandês, Emer Costello, na apresentação do acordo. Segundo dados comunitários, citados pela agência Europa Press, há quatro milhões de sem-abrigo na União Europeia e cerca de 40 milhões de europeus só conseguem fazer uma refeição básica a cada dois dias. O novo fundo substitui o programa europeu que serviu para distribuir alimentos pelos mais desfavorecidos, de forma gratuita, entre 2007 e 2013. Esta modalidade, porém, não era muito bem aceite por países como a alemanha, que não via com bons olhos a afetação de recursos da Política agrícola Comum a esse plano. agora, os recursos passam a estar inscritos no orçamento da União Europeia. a diferença entre os dois programas assenta no facto do novo fundo alargar o campo de aplicação, passando a incluir sub-programas operacionais que permitam também apoiar as medidas de inclusão social. O acordo carece apenas da aprovação oficial do Parlamento Europeu, o que deve acontecer nas próximas semanas.