Negociações de paz entre o governo colombiano e a guerrilha entraram na fase de discussão sobre o combate ao consumo e tráfico de droga. O objetivo é erradicar as plantações de folha de coca e de papoila
Negociações de paz entre o governo colombiano e a guerrilha entraram na fase de discussão sobre o combate ao consumo e tráfico de droga. O objetivo é erradicar as plantações de folha de coca e de papoila Sem atacar a fundo o narcotráfico, não é possível pôr fim ao conflito armado na Colômbia. Esta é a convicção de Humberto De la Calle, chefe da equipa do governo que participa nas negociações com as Forças armadas Revolucionárias da Colômbia (FaRC), em Cuba, com vista à assinatura de um acordo de paz. Queremos uma Colômbia sem coca e pretendemos alcançar um acordo com as FaRC para beneficiar não só o país, mas toda a região, disse o responsável à Rádio Caracol, revelando que a discussão entre os negociadores estará agora centrada na substituição de cultivos ilícitos (coca e papoila), erradicação do tráfico e consumo de estupefacientes e criação de um plano público para prevenção do consumo. Este é o terceiro tema em agenda, depois dos acordos alcançados em relação à reforma agrária e à participação dos guerrilheiros na vida política do país. Ricardo Restrepo, diretor da polícia antinarcóticos, declarou, a propósito das negociações, que um acordo com as FaRC permitiria reduzir a produção de cocaína, mas não resolve o problema na totalidade. O verdadeiro desafio agora são as drogas sintéticas. a nova ameaça vem das pastilhas, que podem ser produzidas em qualquer lado, alertou.