Comissão Europeia apresentou um plano de ação e pede aos Estados membros que exerçam uma repressão mais efetiva contra este tipo de violência de género, que atinge 125 milhões de mulheres em todo o mundo
Comissão Europeia apresentou um plano de ação e pede aos Estados membros que exerçam uma repressão mais efetiva contra este tipo de violência de género, que atinge 125 milhões de mulheres em todo o mundo a Comissão Europeia (CE) quer os Estados membros mais envolvidos no combate à mutilação genital feminina e apresentou um pacote com várias medidas, destinadas a declarar tolerância zero a este tipo de violência de género. O objetivo é que cada país comunitário tenha uma ideia mais clara do número de mulheres e meninas afetadas, ou em risco de sofrer a estropiação, e que use os fundos europeus para evitar novos casos e apoiar as vítimas. Na sessão de apresentação do novo plano, Viviane Reding, vice-presidente da CE e responsável pela área da Justiça, assumiu o compromisso comunitário nesta luta, mas reclamou um empenho equivalente dos Estados membros. a Comissão não pode fazê-lo sozinha, afirmou a responsável, desafiando os governos a reforçar a aplicação das leis nacionais contra a mutilação genital. O programa comunitário contempla várias medidas, como a proteção das mulheres em situação de risco no território da União Europeia, a correta aplicação das normas europeias em matéria de asilo, a sensibilização dos profissionais que trabalham nesta área e a efetiva reinserção das vítimas na sociedade.