Tomou a palavra em defesa da sua comunidade – e do direito à habitação. Levou ativistas locais, a maioria dos quais mulheres, à resistência. Mas o regime cambojano prendeu-a. Campanha urgente exige a sua libertação
Tomou a palavra em defesa da sua comunidade – e do direito à habitação. Levou ativistas locais, a maioria dos quais mulheres, à resistência. Mas o regime cambojano prendeu-a. Campanha urgente exige a sua libertação a amnistia Internacional (aI) lançou uma campanha urgente por Yorm Bopha. Sexta-feira, 22 de novembro, pode ser a última oportunidade para a sua libertação, de acordo com esta organização de defesa dos direitos humanos. Segundo a aI, Yorm Bopha tomou a palavra e levou ativistas locais – a maioria dos quais mulheres – a resistirem. Ela conhecia os riscos, mas fez isto pela sua comunidade, a sua família e o seu futuro, sintetizou a organização, que lançou a campanha ajudem Yorm Bopha a regressar a casa. Tudo o que posso pensar é na minha mãe. Quero que ela saia da prisão rapidamente, para voltar para casa, pediu o seu filho, Lyhour. a aI denunciou o facto de as autoridades do Camboja terem começado por ameaçar e molestar esta mulher. Há mais de um ano, em setembro de 2012, Yorm Bopha foi presa por alegadamente planear um ataque a dois homens. apesar da falta de provas que a liguem ao ataque, a ativista foi condenada em dezembro passado por violência intencional com circunstâncias agravantes, como revelou a aI, e está a cumprir uma pena de três anos. Yorm Bopha divide uma cela apertada com várias outras mulheres. as rações da prisão são tão pobres que só pode contar com a comida que a sua família e membros da comunidade lhe levam a cada semana, denunciou a organização. a audiência está marcada para sexta-feira e, segundo a aI, pode ser a última oportunidade para a sua libertação. E sublinhou a necessidade de Yorm Bopha continuar a defender o direito da sua comunidade à habitação.