O presidente Benigno aquino anunciou a criação de um site para monitorizar as verbas oferecidas para as vítimas do tufão Hayan
O presidente Benigno aquino anunciou a criação de um site para monitorizar as verbas oferecidas para as vítimas do tufão Hayan a corrupção nas Filipinas pode prejudicar e atrasar as doações para as vítimas do tufão Hayian, acreditam responsáveis locais. O fluxo de dinheiro que chega à Filipinas pode ser uma grande ocasião para os corruptos. Por isso, as novas tecnologias como as redes sociais podem ser instrumentos a favor da transparência e monitorização das ajudas, disse Francis Lucas, sacerdote e secretário executivo da Comissão para as Comunicações Sociais na Conferência Episcopal das Filipinas.

Francis Lucas recorda que a corrupção é endémica no país e que os fundos para as vítimas do tufão podem ser uma fonte que alimenta esse fenómeno. Segundo a agência Fides, a corrupção é um problema que nasce após cada catástrofe natural. No início das ajudas pós-desastre, grande parte da assistência é sob forma de bens essenciais. Contudo, a fase mais oportuna para a corrupção é a reconstrução, quando circulam grandes quantias de dinheiro.
O governo do presidente Benigno aquino fez do combate à corrupção uma prioridade. Por esse motivo, anunciou a criação de um site, designado Tranparency Hub, para monitorizar as verbas oferecidas para as vítimas do tufão Hayan.

De acordo com as últimas estimativas, o tufão de 8 de novembro tirou a vida a quatro mil pessoas e deixou quase 1600 desaparecidas. Os desabrigados são cerca de quatro milhões. No último relatório global sobre a corrupção, a organização não governamental Transparency International coloca as Filipinas no 105. º lugar na lista dos 176 países mais corruptos.