O ritmo de trabalho e a vida dura dos pescadores, «Às vezes associada com a falta de instrução», tornam estes trabalhadores em «homens sem voz na sociedade, impotentes para fazer valer os seus direitos, marginalizados e isolados»
O ritmo de trabalho e a vida dura dos pescadores, «Às vezes associada com a falta de instrução», tornam estes trabalhadores em «homens sem voz na sociedade, impotentes para fazer valer os seus direitos, marginalizados e isolados»O Dia Mundial da Pesca é assinalado na próxima quinta-feira, 21 de novembro. Numa mensagem para marcar a data, o Conselho Pontifício da Pastoral para os Migrantes e os Itinerantes alerta para as condições de vida dos pescadores e a importância de preservar os recursos do mar.
Nos últimos anos, o sistema de pesca foi desenvolvido de acordo com a lógica do lucro, encher as redes no menor tempo possível e muitas vezes com pouca consideração pelos peixes e o tempo necessário para se regenerarem, indica a nota citada pela agência Ecclesia.
De acordo com a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes, o ritmo de trabalho e uma vida dura, às vezes associada com a falta de instrução, tornam os pescadores homens sem voz na sociedade, impotentes para fazer valer os seus direitos, marginalizados e isolados.
aos governos é feito o pedido para que ratifiquem a Convenção sobre o Trabalho na Pesca de 2007, de maneira a garantir aos pescadores segurança no trabalho, assistência médica, horas de descanso, proteção de um contrato de trabalho e proteção social.
Relativamente à pesca artesanal, os responsáveis afirmam que poluição das costas e a destruição do habitat ao longo dos litorais obrigam os pescadores a irem mais longe com embarcações inadequadas, colocando em risco suas vidas.