O secretário-geral das Nações Unidas advertiu que a devastação provocada pelo mortí­fero tufão «Haiyan» prova que o mundo deve atuar agora para combater a ira de um planeta em aquecimento. Milhares de mortos e milhões de afetados são últimas estimativas
O secretário-geral das Nações Unidas advertiu que a devastação provocada pelo mortí­fero tufão «Haiyan» prova que o mundo deve atuar agora para combater a ira de um planeta em aquecimento. Milhares de mortos e milhões de afetados são últimas estimativas a ciência é clara, defendeu Ban Ki-moon. as atividades humanas são a causa dominante das alterações climáticas. Não podemos culpar a natureza, justificou o secretário-geral da ONU na conferência realizada sob os auspícios da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC, na sigla inglesa), em Varsóvia, capital da Polónia, anunciando o aumento das operações de socorro nas Filipinas. a mudança climática ameaça as gerações atuais e futuras. Não precisamos de ir mais longe do que a catástrofe da semana passada nas Filipinas, afirmou Ki-moon, remetendo para o tufão Haiyan’, que, segundo as últimas estimativas, matou milhares de pessoas (os últimos dados oficiais conhecidos falavam em 3976 mortos) e afetou quase 13 milhões no total, incluindo mais de quatro milhões de deslocados e 2,5 milhões que necessitam de ajuda alimentar. Por todo o mundo, as pessoas agora enfrentam e temem a ira de um planeta em aquecimento. Numa conferência de imprensa com o Presidente polaco, Bronislaw Komorowski, Ban Ki-moon afirmou que a ONU continua a fazer tudo o que puder para apoiar os filipinos com necessidades.