Os governos do Quénia e da Somália assinaram um acordo para o repatriamento de um milhão de somalis que encontraram asilo em território queniano. O processo deverá demorar três anos a ficar concluí­do
Os governos do Quénia e da Somália assinaram um acordo para o repatriamento de um milhão de somalis que encontraram asilo em território queniano. O processo deverá demorar três anos a ficar concluí­do as pressões das autoridades quenianas junto das instituições internacionais já deram frutos. Esta semana, foi assinado um acordo entre o Quénia e a Somália, para o repatriamento de um milhão de somalis asilados em território queniano.com este pacto, os dois países comprometem-se a ajudar os refugiados a reintegrarem-se na sociedade do seu país de origem. O Quénia abriga neste momento 610 mil refugiados somalis registados e mais de 500 mil que se encontram em situação irregular. Para o vice-presidente queniano, William Ruto, os asilados indocumentados representam um grave problema para a segurança. Não é tradição para um país africano lamentar-se dos hóspedes, especialmente dos que estão fugindo de um perigo, mas o vasto número de refugiados não registados, assim como o peso do total de refugiados, criou desafios sem precedentes para a segurança do Quénia, afirmou o governante.