Um estudo da Fundação Thompson Reuters coloca o Egipo no topo dos países onde as mulheres têm menos direitos, à frente de nações como o Iraque e arábia Saudita. a União das Comores é quem oferece melhores condições às pessoas de sexo feminino
Um estudo da Fundação Thompson Reuters coloca o Egipo no topo dos países onde as mulheres têm menos direitos, à frente de nações como o Iraque e arábia Saudita. a União das Comores é quem oferece melhores condições às pessoas de sexo feminino O Egito é o pior país para as mulheres no conjunto dos estados árabes, segundo um estudo da Fundação Thompson Reuters divulgado esta semana, que coloca a União das Comores como a nação em que as pessoas do sexo feminino desfrutam de mais direitos. Numa lista com 22 países, o Egito foi o que ficou em último lugar, devido às elevadas taxas de abusos sexuais, mutilação genital e aumento da violência doméstica, depois de ter rebentado a primavera Árabe. Segundo os investigadores, pensava-se que o derrube de Hosni Mubarak traria consigo enormes vantagens para as mulheres, mas elas parecem ter sido as grandes perdedoras. Eliminámos Mubarak do nosso palácio presidencial mas ainda falta eliminar o Mubarak que vive nas nossas mentes e habitações, afirmou a colunista egípcia Mona Elthaway. ao contrário, a União das Comores apresenta-se como o estado árabe mais respeitador dos direitos das mulheres. Neste país, as mulheres não são pressionadas a ter filhos em vez de filhas, os métodos anticoncetivos são aceites e apoiados por campanhas estatais de educação e, em caso de divórcio ou separação, as propriedades são entregues preferencialmente às mulheres.