a China quer impor aos tibetanos a prática de hastear a bandeira chinesa nas suas casas. Quem se recusar a fazê-lo pode ser espancado ou baleado, denuncia organização de direitos humanos. Que diz ser esta a melhor ocasião para vergar regime de Pequim
a China quer impor aos tibetanos a prática de hastear a bandeira chinesa nas suas casas. Quem se recusar a fazê-lo pode ser espancado ou baleado, denuncia organização de direitos humanos. Que diz ser esta a melhor ocasião para vergar regime de PequimÉ o pragmatismo em toda a linha, aquilo que propõe a avaaz.org, uma organização virtual de defesa do ambiente e dos direitos humanos. Perante a vontade de Pequim em obter um lugar no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, a avaaz avança com uma petição online que condicione esta intenção ao recuo na violação dos direitos humanos dos tibetanos. Em causa está o facto de os tibetanos que se recusem a hastear a bandeira chinesa nas suas casas correrem o risco de serem espancados ou baleados numa última tentativa para quebrar as suas ideias, denuncia a organização. Que deixa num entanto um aviso – e uma esperança: agora é o melhor momento em anos para trazer esperança ao povo orgulhoso, mas desesperado do Tibete. Este momento passa por uma moeda de troca. Os líderes da China estão a montar uma intensa campanha para desenhar uma cortina sobre os seus abusos contra os direitos humanos e persuadir os governos a votar [no país] para o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, regista a avaaz. Que aponta o caminho. Se um número suficiente de cidadãos fizer luz sobre o que se está a passar no Tibete – com o esmagamento de uma religião antiga, proibindo jornalistas e detendo pessoas – podemos obter da China o afastamento da sua política de linha dura para ter certeza de que obterá os 97 votos que necessita para ter assento no Conselho de Direitos Humanos – a realpolitik’ aplicada nos direitos humanos.