as Nações Unidas estão a apoiar os esforços congoleses para acabar com a violência armada, proteger civis e estimular o investimento económico e a estabilidade Política. Mas também está a lutar numa batalha ambiental para salvar os grandes macacos
as Nações Unidas estão a apoiar os esforços congoleses para acabar com a violência armada, proteger civis e estimular o investimento económico e a estabilidade Política. Mas também está a lutar numa batalha ambiental para salvar os grandes macacos São uma emblema desta região africana, celebrados em filmes e reportagens, mas também um elo fundamental na rica biodiversidade da República Democrática do Congo (RDC) – são os grandes símios, como os gorilas, que vivem na região dos Grandes Lagos. Nos últimos anos, o medo foi sempre que o conflito armado prejudicasse os grandes símios e acabasse com a vida selvagem, sublinhou Douglas Cress, coordenador do Programa de Parceria para a Sobrevivência dos Grandes Macacos, liderado pelo Programa ambiental da ONU e pela UNESCO. Douglas Cress destacou a benção que são as riquezas de recursos da RDC. Em termos de recursos naturais, é uma das regiões potencialmente mais lucrativas de toda a África, afirmou em Nairobi, no Quénia. a república congolesa tem ricas reservas de madeira, ouro, tântalo – minério usado em telemóveis e computadores – e outros potenciais novos recursos, como o petróleo. É também esta riqueza uma das maiores causas do conflito que se arrasta desde o início do século XXI, com a luta pela sua posse, entre forças governamentais de um Estado praticamente inexistente e movimentos rebeldes, como o M23 – Movimento 23 de março -, ou outros que há mais tempo desestabilizam a região, como o Exército de Resistência do Senhor.