Formação destinada sobretudo aos refugiados sírios na Jordânia prevê cursos na área da emergência. O objetivo é dotar os alunos de ferramentas para que possam abandonar a condição de asilados e assumam responsabilidades sociais junto das suas comunidadesFormação destinada sobretudo aos refugiados sírios na Jordânia prevê cursos na área da emergência. O objetivo é dotar os alunos de ferramentas para que possam abandonar a condição de asilados e assumam responsabilidades sociais junto das suas comunidadesO Serviço Jesuíta aos Refugiados (SJR) criou cursos de ensino superior, com base em experiências anteriores em regiões marcadas por guerras e fenómenos de imigração forçada, e colocou-os à disposição dos refugiados sírios na Jordânia. as sessões de formação são ministradas através da internet e estão a registar uma adesão surpreendente, com uma autêntica corrida às matrículas para os primeiros cursos semestrais propedêuticos de metodologia. Numa segunda fase, segundo um comunicado do SJR citado pela agência Fides, os alunos podem seguir percursos educativos nas áreas de turismo, assistência médica, jurisprudência e atividades sociais desenvolvidas por organizações não governamentais (ONG). Os que tiverem sucesso recebem diplomas reconhecidos pela Regis University, Universidade dos Jesuítas com sede no Colorado, Estados Unidos da américa. O plano de formação prevê também cursos nas áreas da emergência, que incentivam os estudantes a identificar as carências dos refugiados. O objetivo destes programas é fornecer ferramentas concretas aos alunos – com idades entre os 17 e 50 anos – para saírem da condição passiva de refugiados e assumirem responsabilidades sociais meritórias nas comunidades onde estão inseridos. Em amã, alguns educandos já estão envolvidos em atividades de assistência médica aos asilados nos hospitais da cidade.com estes cursos, dirigidos sobretudo aos jovens que foram obrigados a fugir quando estavam prestes a iniciar os estudos universitários, os Jesuítas pretendem estimular a energia intelectual dos refugiados, apoiando-se numa estratégia de longo prazo, mas que começa agora a contribuir para o benefício do possível, reflorescimento dos contextos e tecidos sociais dilacerados pelo ódio e pela violência, esclarecem os promotores do projeto.