«Muitas vezes somos demasiado áridos, indiferentes, distantes e em vez de transmitir fraternidade, transmitimos mau humor, frieza, egoísmo», disse o Papa na catequese desta manhã, 6 de novembro. a uma multidão de pessoas.
«Muitas vezes somos demasiado áridos, indiferentes, distantes e em vez de transmitir fraternidade, transmitimos mau humor, frieza, egoísmo», disse o Papa na catequese desta manhã, 6 de novembro. a uma multidão de pessoas. O Pontífice continuou a sua reflexão sobre a comunhão dos santos, já iniciada na quarta-feira passada. Hoje gostaria de aprofundar outro aspeto desta realidade, ou seja, a comunhão nos bens espirituais, nas coisas santas. Os dois aspetos estão diretamente ligados entre si, porque a comunhão entre os cristãos cresce mediante a participação nos bens espirituais, sobretudo com os sacramentos, os carismas e a caridade. Sustentando que cada encontro com Cristo, através dos sacramentos, nos dá a salvação, e nos convida a ir ao encontro dos outros levando-lhes esta salvação, afirmou que é desta forma que os sacramentos nos estimulam a ser missionários e a viver o empenho apostólico de levar o Evangelho em cada ambiente, mesmo naqueles mais hostis. O Papa apresentou depois um segundo aspeto, o da comunhão nos carismas. São inspirações e impulsos interiores, que surgem na consciência e na experiência das pessoas para serem postos ao serviço da comunidade. Todos somos chamados a respeitar os carismas em nós e nos outros, como nos recomendou São Paulo: Não apagueis o Espírito. Finalmente, um terceiro e último aspeto da comunhão nas coisas santas é a comunhão na caridade: não uma caridadezinha para descargo de consciência, mas uma comunhão que nos leva a entrar de tal maneira nas alegrias e dores alheias que as assumimos sinceramente como nossas: Esta solidariedade fraterna não é uma figura retórica, um modo de dizer, mas é parte integrante da comunhão entre os cristãos, Se a vivemos, nós somos no mundo sinal, sacramento, do amor de Deus, sublinhou o Santo Padre. Francisco convidou todos os presentes a abrirem-se à comunhão com Cristo nos sacramentos, nos carismas e na caridade, para viverem de maneira digna a sua vocação cristã. E pediu a todos um ato de amor, uma caridade concreta: uma oração particular por uma menina, a Noemi, que tem uma doença gravíssima e que o Santo Padre visitou nesta manhã. antes de vir para a praça fui visitar uma menina, de um ano e meio com uma doença gravíssima: o seu pai e a sua mãe rezam e pedem ao Senhor a saúde desta linda menina. Chama-se Noemi. Façamos um ato de amor. Nós não a conhecemos, mas é uma menina batizada, é uma de nós, uma cristã. Façamos um ato de amor por ela e em silêncio antes peçamos ao Senhor que a ajude neste momento e lhe dê saúde. Em silêncio e depois rezaremos a avé-Maria, concluiu o Santo Padre.