líderes mundiais prometeram mais de oito mil milhões de dólares para impulsionar o crescimento económico na região do Sahel, num momento em que a ONU visita um território que tem sofrido décadas de pobreza devastadora, fome e instabilidade
líderes mundiais prometeram mais de oito mil milhões de dólares para impulsionar o crescimento económico na região do Sahel, num momento em que a ONU visita um território que tem sofrido décadas de pobreza devastadora, fome e instabilidade Os desafios do Sahel não respeitam fronteiras – nem as nossas soluções devem respeitá-las. O ciclo de crises pode ser quebrado, sublinhou o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que chegou a Bamako, Mali, na segunda-feira, 4 de outubro, com outros responsáveis ligados aos desenvolvimento, depois de líderes mundiais terem prometido ajuda no valor de mais de oito mil milhões de dólares (5,9 mil milhões de euros). O Sahel sofreu três grandes secas em menos de uma década. Mais de 11 milhões de pessoas estão em risco de fome e 5 milhões de crianças com menos de cinco anos correm risco de desnutrição aguda. além disso, a instabilidade política e as mudanças inconstitucionais de governos tiveram consequências económicas e sociais na região. Também os atos terroristas e o crime organizado têm ameaçado a estabilidade do Sahel. ao trabalhar em conjunto e investir na governação [governance’, no original], segurança, resiliência e oportunidade para as mulheres e jovens, podemos ajudar o Sahel a mover-se da fragilidade para a sustentabilidade, defendeu Ban Ki-moon. atacar os focos de incêndio’ no Sahel continua a ser essencial, mas também necessitamos de acabar com os problemas que inflamam os conflitos e a instabilidade, adiantou.