Ofensiva das tropas governamentais, apoiada pelas forças de paz das Nações Unidas, permitiu recuperar a maioria das posições controladas pelos rebeldes do Movimento 23 de março (M23), na República Democrática do Congo
Ofensiva das tropas governamentais, apoiada pelas forças de paz das Nações Unidas, permitiu recuperar a maioria das posições controladas pelos rebeldes do Movimento 23 de março (M23), na República Democrática do Congo Os responsáveis da ONU estão convictos que conseguiram neutralizar militarmente os elementos do Movimento 23 de março (M23), na República Democrática do Congo (RDC), depois de uma ofensiva lançada no fim de semana pelas tropas governamentais, com o apoio das forças de paz das Nações Unidas. Podemos dizer que o M23 está militarmente acabado, afirmou em Nova Iorque o francês Gerard araud, citando um relatório entregue ao Conselho de Segurança por Martin Kobler, chefe da Missão de Estabilização da ONU na RDC (MONUSCO). No documento, o chefe da MONUSCO refere que praticamente todas as posições do M23 foram abandonadas no domingo, 3 de outubro, com exceção de uma pequena região na fronteira com o Ruanda. Entre os postos conquistados aos rebeldes, o exército congolês destacou a retomada da estratégica base militar de Rumangabo, a cerca de 40 quilómetros a norte de Goma, capital do Kivu Norte, região onde os insurgentes vêm lutando contra as forças do governo e as tropas das Nações Unidas nos últimos 18 meses. Os combates na RDC foram reiniciados a semana passada, após uma trégua de dois meses e a suspensão das negociações entre o governo e os rebeldes. antes dos novos confrontos, o M23 controlava uma área de cerca de 700 quilómetros quadrados, junto à fronteira entre o Ruanda e o Uganda, dois países que acusam a ONU e o Congo de apoiarem a rebelião. Fontes diplomáticas revelaram que o Ruanda está disposto a tomar uma posição de força, caso continuem a verificar-se violações ao seu território.