Os estados-membros das Nações Unidas devem assegurar que a agenda do desenvolvimento depois de 2015 aborde as desigualdades que impedem milhões de pessoas de ter acesso aos serviços básicos, como acesso a água potável e saneamento
Os estados-membros das Nações Unidas devem assegurar que a agenda do desenvolvimento depois de 2015 aborde as desigualdades que impedem milhões de pessoas de ter acesso aos serviços básicos, como acesso a água potável e saneamentoVárias entidades das Nações Unidas quiseram sublinhar esta quarta-feira a necessidade de ser assegurado pelos estados-membros uma agenda do desenvolvimento pós-2015, onde sejam abordadas as desigualdades que impedem milhões de pessoas de ter acesso aos serviços básicos.

Numa declaração conjunta, a UNICEF, o gabinete do alto Comissariado para os Direitos Humanos, o grupo amigos da Água’ e o relator especial da ONU para o direito humano à água potável e ao saneamento, pediram aos países que enquadrem a nova agenda do desenvolvimento (depois dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio) em torno dos princípios de igualdade e da não-discriminação.

Este comunicado foi divulgado durante um encontro sobre medir as desigualdades na agenda de desenvolvimento pós-2015: uma nova ferramenta global para a Água, Saneamento e Higiene para Todos (WaSH) – e mais além, co-organizado pela Missão Permanente da Finlândia e pelo gabinete do relator especial.

Hoje juntamos aqueles que estão a apelar a uma agenda do desenvolvimento pós-2015 para combater esta desigualdade. Precisamos desmantelar as barreiras múltiplas e sistemáticas que marginalizam os membros mais vulneráveis “‹”‹da sociedade, para que possamos alcançar uma vida digna para todos, sublinhou o secretário-geral adjunto da ONU, Jan Eliasson.