Conferência Episcopal de Moçambique manifesta-se «bastante triste» com o retomar dos confrontos entre o exército e os membros da Renamo e pede aos líderes das duas principais forças políticas do país para resolverem a questão através do diálogo
Conferência Episcopal de Moçambique manifesta-se «bastante triste» com o retomar dos confrontos entre o exército e os membros da Renamo e pede aos líderes das duas principais forças políticas do país para resolverem a questão através do diálogo Os bispos moçambicanos lamentaram esta terça-feira, 22 de outubro, o regresso da instabilidade política ao país e exortaram os líderes dos dois principais partidos a reunirem-se para devolver a esperança ao povo pela via do diálogo. Moçambique vive a sua pior crise, desde a assinatura do acordo Geral de Paz, em 1992, após o exército ter desalojado o líder da Renamo, afonso Dhlakama, da base onde se encontrava aquartelado há mais de um ano, na serra da Gorongosa. acompanhamos com bastante tristeza o caminho que a situação está a levar. acreditávamos que o diálogo seria a via a seguir para que os principais agentes políticos alcançassem o consenso sobre as suas divergências, afirmou à agência Lusa João Nunes, porta-voz da Conferência Episcopal de Moçambique e bispo auxiliar da arquidiocese de Maputo. apelamos às partes para que deixem de lado o orgulho e a soberba que lhes cegam na solidariedade e humanismo para com o povo moçambicano, concluiu o prelado.