Governo de Trindade e Tobago continua a aplicar a pena de morte como medida dissuasora da criminalidade. Neste momento, 36 pessoas aguardam no corredor da morte pelo cumprimento da sua sentença
Governo de Trindade e Tobago continua a aplicar a pena de morte como medida dissuasora da criminalidade. Neste momento, 36 pessoas aguardam no corredor da morte pelo cumprimento da sua sentença a amnistia Internacional (aI) lançou um apelo à primeira-ministra de Trindade e Tobago para que substitua todas as sentenças de pena de morte e declare uma moratória com vista à abolição da pena capital. O país prepara-se para executar 36 pessoas, condenadas por crimes vários, usando o método do enforcamento. Segundo os ativistas da aI, a criminalidade nos países das Caraíbas tem vindo a aumentar nos últimos anos e apesar de não existirem provas convincentes de que a pena de morte tenha um especial efeito dissuasor, o governo de Trindade e Tobago tem continuado a apresentá-la como uma medida de controlo do crime. a pena capital mantém-se como sentença obrigatória em casos de homicídio. Muitas vezes, as condenações são baseadas em testemunhos de terceiros ou da própria pessoa que nem sempre entende o que está a confessar ou que é sujeita a maus tratos e tortura. Também se verifica que em muitos países das Caraíbas as avaliações da saúde mental dos suspeitos são inadequadas ou não são de todo levadas a cabo, sublinhou a aI.