a investidura do arcebispo Pietro Parolin como secretário de Estado do Vaticano marca o início de uma nova era na Santa Sé, porque deverá por em marcha a reforma da Curia Romana
a investidura do arcebispo Pietro Parolin como secretário de Estado do Vaticano marca o início de uma nova era na Santa Sé, porque deverá por em marcha a reforma da Curia Romana O ex-nuncio da Venezuela, Pietro Parolin, de 58 anos, toma posse como número dois do Vaticano, esta terça-feira, 15 de outubro, numa cerimónia presidida pelo Papa Francisco, no palácio apostólico, em Roma, Itália. O arcebispo substitui o cardeal Tarcisio Bertone, que realizou um dos seus últimos atos oficiais como secretário de Estado do Vaticano, ao presidir à peregrinação internacional aniversária, em Fátima, no passado fim de semana. Parolin, que exercia o cargo de embaixador da Santa Sé na capital venezuelana desde 2009, é descrito como um homem modesto, acessível, aberto e competente. Terá menos poder que os seus antecessores, já que se ocupará sobretudo da diplomacia do Vaticano. Natural de Véneto, Itália, é poliglota. Foi ordenado sacerdote em abril de 1980. O primeiro cargo como diplomata foi na Nigéria, em 1986. Nomeado por João Paulo II para a secretaria de Estado do Vaticano, em 1992, cuidou das relações com vários Estados, como Espanha, andorra, Itália e República de São Marino e trabalhou em assuntos delicados, como as relações com a China, Vietname e Israel. No tempo em que esteve na Venezuela, teve que gerir as tensões entre o episcopado e o governo de Hugo Chávez, falecido em março passado.