Novos refugiados do Sudão estão a dirigir-se para o Sudão do Sul à procura de assistência humanitária. Depois de longas caminhadas, a condição nutricional das pessoas é preocupante
Novos refugiados do Sudão estão a dirigir-se para o Sudão do Sul à procura de assistência humanitária. Depois de longas caminhadas, a condição nutricional das pessoas é preocupanteCerca de 2. 500 sudaneses do estado de Kordofan do Sul chegaram às cidades de Kodok e Lelo, a necessitar de ajuda humanitária. Muitos dos deslocados são mulheres e crianças, que caminharam entre cinco e dez dias, para fugir do conflito em andamento e da crescente insegurança alimentar, depois de dois anos consecutivos de más colheitas.
Não tínhamos comida e, apesar do risco de sermos atacados no caminho, chegámos a Lelo na esperança de encontrar algo para nos alimentarmos e para levarmos para casa para as crianças, que estavam muito fracas para a caminhada, explicou Baria El Kik, refugiada. Espera-se que muitas mais pessoas cheguem, mas isso está a demorar por causa das fortes chuvas e das difíceis condições das estradas, acrescentou, em declarações aos serviços de comunicação da organização.

a condição nutricional dessas mulheres e crianças é uma das principais preocupações da equipa dos MSF, uma vez que estas chegam bastante fracas. Sem ajuda humanitária, os Médicos Sem Fronteiras consideram que esta condição vai apenas piorar. atualmente, mais de 200 crianças com menos de cinco anos estão a ser tratadas em Kodok. além disso, os profissionais dos MSF estão conduzir clínicas móveis, todas as semanas, para monitorizar as condições de saúde da população e para oferecer cuidados de saúde primária para assistir a população mais vulnerável.