Mais de 60 pastores cristãos e outros líderes religiosos estão detidos em condições deploráveis em quatro campos do Vietname. São sujeitos a trabalhos forçados 14 horas por dia e os cuidados médicos que recebem são muito limitados, denuncia a organização
Mais de 60 pastores cristãos e outros líderes religiosos estão detidos em condições deploráveis em quatro campos do Vietname. São sujeitos a trabalhos forçados 14 horas por dia e os cuidados médicos que recebem são muito limitados, denuncia a organização a perseguição religiosa continua a fazer vítimas no Vietname. Segundo uma denúncia da organização norte-americana International Christian Concern (ICC), 63 pastores cristãos e outros líderes religiosos foram condenados a penas de prisão entre cinco e 18 anos e vivem em condições miseráveis nas cadeias, pois estão sujeitos a trabalhos forçados durante 14 horas por dia e têm cuidados médicos muito limitados. Quase todos os prisioneiros são membros de minorias étnicas dos planaltos centrais do Vietname. Devido à sua origem, os fiéis cristãos enfrentam um nível de discriminação e opressão superior em relação à maior parte dos outros vietnamitas, afirmam os responsáveis da organização em comunicado, citado pela agência Fides. Para o padre ambrogio Nguyen Van Si, teólogo vietnamita e reitor do Colégio internacional Santo antonio, em Roma, Itália, ainda existem claros limites e restrições da liberdade de expressão e de consciência: quem tem opiniões diferentes do governo é penalizado ou às vezes fortemente multado. Isto é desagradável, principalmente porque com prisões arbitrárias, são atingidos jovens defensores de direitos humanos. Quem paga o preço são os membros das minorias étnicas, coletivamente conhecidos como montagnard (moradores das montanhas), ainda considerados um risco para a estabilidade.