Os líderes africanos podem vir a matar uma grande instituição, fazendo do mundo um lugar mais perigoso, denunciam a organização avaaz.org e o bispo sul-africano Desmond Tutu, que promovem uma petição online para travar esta intenção. Faltam dois dias
Os líderes africanos podem vir a matar uma grande instituição, fazendo do mundo um lugar mais perigoso, denunciam a organização avaaz.org e o bispo sul-africano Desmond Tutu, que promovem uma petição online para travar esta intenção. Faltam dois dias O Tribunal Penal Internacional (TPI) é o primeiro e único tribunal do mundo capacitado para julgar crimes contra a humanidade, como recorda a organização de direitos humanos, que difunde um apelo de Desmond Tutu, figura de proa no combate ao antigo regime do apartheid e prémio Nobel da Paz. Os líderes do Sudão e do Quénia, que têm causado terror e medo nos seus países, estão a tentar arrastar África para fora do TPI, permitindo-lhes a liberdade para matar, violar e inspirar o ódio sem [temer] consequências, escreve o bispo sul-africano. Faltam dois dias para impor a razão junto da União africana, alerta Desmond Tutu. Sei que juntos podemos mudar isto. Mas temos de juntar as mãos e apelar às vozes da razão na U a – Nigéria e África do Sul – para se fazerem ouvir e garantir que os perseguidos continuam protegidos pelo TPI, escreve o prelado anglicano. Que pede que as pessoas se juntem à petição para alcançar um milhão de subscritores. Nesse momento, diz Tutu, a petição será entregue diretamente à sala de conferências da Ua, em adis abeba, onde os líderes africanos estão reunidos.