Um «Terrí­vel» atentado suicida matou mais de dez crianças e deixou dezenas de menores feridos, no norte do Iraque. Responsável da ONU deplorou o massacre e apelou aos líderes políticos, religiosos e civis para acabarem com a violência sectária
Um «Terrí­vel» atentado suicida matou mais de dez crianças e deixou dezenas de menores feridos, no norte do Iraque. Responsável da ONU deplorou o massacre e apelou aos líderes políticos, religiosos e civis para acabarem com a violência sectária Um país arruinado por conflitos deve encontrar uma maneira de colocar um ponto final na violência, sublinhou Leila Zerrougui, a representante especial do secretário-geral da ONU para as Crianças em Conflitos armados. É nosso dever coletivo proteger as crianças, bem como os seus locais de aprendizagem, apontou numa declaração sobre o ataque de domingo, 6 de outubro, em que o homem se fez explodir com uma bomba de explosivos num camião no recreio de uma escola de uma aldeia na província de Mosul. Matar ou ferir deliberadamente crianças que estão na escola é terrível. Esta é uma grave violação dos direitos das crianças e lembro a todos que as escolas são e devem permanecer refúgios seguros, acrescentou. Peço aos líderes políticos, religiosos e civis que se unam para encontrar uma solução que acabe com esta onda de violência que está a afetar profundamente as crianças. a onda de violência no Iraque não tem poupado ninguém em nenhum lugar, segundo Leila Zerrougui. Nas últimas semanas e meses, crianças foram mortas ou feridas em ataques contra civis. Escolas e áreas de lazer, onde as crianças se reúnem para brincar, têm sido um alvo.