Três meses de férias em Moçambique em apoio a actividades escolares e ocupação de tempos livres de crianças, ao hospital, a campanhas de higiene e a acções de evangelização.
Três meses de férias em Moçambique em apoio a actividades escolares e ocupação de tempos livres de crianças, ao hospital, a campanhas de higiene e a acções de evangelização. É de uma história de amor que se fala quando damos de caras com a Equipa d’África, que, desde 1998, envia jovens voluntários a Moçambique. E não são amores de verão, ao contrário do que pode parecer pela duração dos projectos, que ocupam sempre os meses de agosto a Outubro.
Este ano há um grupo de 22 voluntários, o maior grupo a partir para Moçambique. Duarte Nifo, coordenador deste grupo de jovens, explica à agência ECCLESI a que o segredo para cativar pessoas nestes projectos é ser fiel aos objectivos que traçámos desde o início e manter os ideais de missão.
Nascida em 1998, a Equipa d’África, (projecto de acção social das Equipas de Jovens de Nossa Senhora), tem como objectivo cooperar com a Igreja Católica Moçambicana no seu trabalho social e pedagógico, colaborando para que se efective uma melhoria das condições sociais da população local. Desde o seu nascimento já se realizaram sete missões, com um número crescente de voluntários que permitiram chegar aos quatro cantos de Moçambique.
Este ano, os voluntários serão repartidos por cinco comunidades, em grupos de 4 a 5 pessoas, e cada grupo funcionará de forma independente ao longo dos projectos, tendo em conta as necessidades de cada local. Os trabalhos são orientados para o apoio às actividades escolares e ocupação de tempos livres para crianças, trabalhos de apoio no hospital, campanhas de higiene e acções de evangelização em geral.
Os grupos ficam em comunidades religiosas, uma opção que Duarte Nifo justifica pela importância da parte religiosa neste projecto. Nós não vamos trabalhar de forma isolada, vamos tentar inserir-nos da melhor forma possível na Igreja local e trabalhar com ela, porque nos falta um conhecimento real do terreno, assinala.
Os voluntários que embarcam neste desafio recebem uma formação específica que é constituída por reuniões quinzenais (depois semanais) e algumas formações adicionais para dar a conhecer aos participantes a realidade moçambicana, a vida em comunidade e o trabalho que irá ser realizado.
Octávio Carmo