Sacerdote carmelita foi intercetado por um grupo de insurgentes armados, quando regressava à missão de Bangui, na República Centro-africana. Na operação, uma mulher foi atingida por uma bala perdida 
Sacerdote carmelita foi intercetado por um grupo de insurgentes armados, quando regressava à missão de Bangui, na República Centro-africana. Na operação, uma mulher foi atingida por uma bala perdida O carro de um missionário carmelita foi atingido por disparos feitos por rebeldes da coligação Seleka e o religioso só escapou das mãos dos insubordinados porque apareceu uma unidade da polícia congolesa, associada à Força africana na República Centro-africana. Uma mulher ficou ferida durante o ataque, ao ser atingida por uma bala. Em declarações à agência Fides, aurelio Gazzera explicou o assalto: Fomos detidos num posto de bloqueio da Seleka, à saída de Bangui, e recusamos deixar vistoriar o carro pelos rebeldes, dizendo que nas proximidades havia alguns polícias, que se quisessem revistar a viatura, não nos oporíamos. Um dos rebeldes fez sinal que podíamos avançar, mas depois de percorrer alguns metros, uma moto com dois homens, um em pé no selim e armado com uma Kalashnikov, começou a seguir-nos, fazendo sinal para pararmos. Depois de imobilizar a viatura, num bairro muito populoso, o sacerdote foi intimado a regressar ao posto de controlo.como voltou a recusar, os rebeldes perderam a paciência e atiraram nos pneus do carro. Depois, um deles continuou a atirar para o alto. E uma mulher foi atingida de lado por uma bala perdida. Por sorte, passou uma unidade da polícia congolesa associada à FOMaC (Força africana na República Centro-africana) que deteve o atirador e hospitalizou a mulher ferida, prosseguiu o missionário. Este episódio é emblemático da realidade quotidiana na República Centro-africana. ao contrário dos anúncios feitos pela Seleka, o grupo não foi de fato dissolvido; e as forças da ordem não têm capacidade de se opor aos rebeldes. Quem sabe quanto tempo passará até o país voltar a ser minimamente seguro, concluiu o sacerdote.