Tribunal deu como provado que os arguidos faziam parte do grupo que atacou uma comunidade hindu, no estado de Orissa, provocando a morte ao líder espiritual e a quatro dos seus colaboradores
Tribunal deu como provado que os arguidos faziam parte do grupo que atacou uma comunidade hindu, no estado de Orissa, provocando a morte ao líder espiritual e a quatro dos seus colaboradores Sete cristãos e um comandante guerrilheiro, acusados do envolvimento no assassinato de um líder extremista hindu, em agosto de 2008, foram condenados esta semana a prisão perpétua e ao pagamento de uma multa equivalente a 120 euros, no estado de Orissa, na Índia. De acordo com os juízes, ficou provado que os oito arguidos faziam parte do grupo de 50 homens, que na noite de 23 de agosto de 2008 atacou e matou o líder hindu, Laxmanananda Saraswati, e quatro dos seus colaboradores. Os assassinatos foram imputados de imediato aos cristãos da região e serviram de pretexto para o início de uma campanha contra os batizados. Os cristãos começaram a ser perseguidos e expulsos das suas comunidades, numa ação que provocou perto de 80 mortos, 50 mil deslocados, e deixou um rasto de destruição a que nem os templos religiosos escaparam. No julgamento que agora culminou, a acusação pedia pena de morte para os acusados.