Carlos Cabecinhas, reitor do Santuário de Fátima, manifestou uma «enorme tristeza» ao tomar conhecimento do saque à missão de Nossa Senhora de Fátima em Bouar, na República Centro africana
Carlos Cabecinhas, reitor do Santuário de Fátima, manifestou uma «enorme tristeza» ao tomar conhecimento do saque à missão de Nossa Senhora de Fátima em Bouar, na República Centro africanaO saque ocorrido à missão de Nossa Senhora de Fátima em Bouar, no norte da República Centro africana, é motivo de uma enorme tristeza para Carlos Cabecinhas, reitor do Santuário de Fátima. Em declarações aos serviços de comunicação da Fundação ajuda à Igreja que Sofre, Carlos Cabecinhas mostrou-se solidário com a população e condenou este ataque não apenas por ser uma missão cuja designação está ligada à devoção a Nossa Senhora de Fátima, mas, e sobretudo, por se tratar de um atentado contra a dignidade daquele grupo de religiosos ao serviço de um povo sofrido e, em última instância, contra a própria população.
O ataque ocorreu no último sábado, 28 de setembro, e foi cometido por membros da milícia islâmica Séléka, que invadiram a missão, armados com metralhadoras, tendo ameaçado e amordaçado um missionário italiano e um diácono natural do país, que foi depois feito refém para possibilitar a fuga dos terroristas. Em consequência do ataque, a missão foi saqueada, tendo os elementos da milícia islâmica roubado dinheiro, computadores, máquina fotográfica e telefones.
Num comunicado enviado à agência Fides, a Congregação do Sagrado Coração de Jesus de Bétharram, a que pertencem os dois religiosos, lança um apelo: Consumou-se o enésimo ato de prepotência e de saque por parte dos rebeldes Séléka, que atuam fora de qualquer controlo, inclusive por parte das autoridades. É um sinal de degradação da situação, que não vê sinais de mudanças, se não houver uma intervenção rápida e firme por parte da comunidade internacional.