O conflito que assola a Síria não é uma guerra civil, mas uma guerra contra o terror, classificou o vice-primeiro-ministro do país, numa intervenção na tribuna da sessão anual da assembleia Geral das Nações Unidas
O conflito que assola a Síria não é uma guerra civil, mas uma guerra contra o terror, classificou o vice-primeiro-ministro do país, numa intervenção na tribuna da sessão anual da assembleia Geral das Nações Unidas O ponto de vista do regime sírio ecoou na ONU, segunda-feira, 30 de setembro, durante a sessão anual da assembleia Geral, com o vice-primeiro-ministro sírio a justificar a guerra levada a cabo pelo governo de Damasco. Não há guerra civil na Síria, mas sim uma guerra contra o terror, que não reconhece nenhum valor, nem justiça, nem igualdade, e ignora quaisquer direitos ou leis, apontou Walid al-Moualem, que também é o ministro dos Negócios Estrangeiros e Expatriados, usando uma expressão muito cara às autoridades americanas. Foi assim que George W. Bush, presidente dos EU a em 2001, justificou a guerra no afeganistão e mais tarde no Iraque: Uma guerra contra o terror. Muitos dos oradores no debate manifestaram a sua preocupação com o conflito na Síria, que se iniciu em março de 2011 e já custou mais de 100 mil vidas, atirou mais de dois milhões de pessoas para fora do país e fez quatro milhões de deslocados internos. Confrontando este terror no meu país, exige-se que a comunidade internacional atue em conformidade com as resoluções relevantes no combate ao terrorismo, defendeu al-Moualem, em particular, para tomar as medidas necessárias e imediatas para travar os países que financiam, apoiam, treinam e fornecem refúgio seguro e passagem a terroristas vindos de diferentes países do mundo. Esta linha de argumentação visa condicionar a atuação dos Estados-membros, nomeadamente os Estados Unidos da américa que têm defendido a necessidade de uma intervenção militar, só suspensa depois de um acordo de inspeção a possível armamento químico.