Conflito fez com que grande parte dos clí­nicos abandonasse o país. Os hospitais foram destruídos e muitos laboratórios farmacêuticos deixaram de funcionar. Teme-se o alastrar de epidemias e doenças contagiosas
Conflito fez com que grande parte dos clí­nicos abandonasse o país. Os hospitais foram destruídos e muitos laboratórios farmacêuticos deixaram de funcionar. Teme-se o alastrar de epidemias e doenças contagiosas a agência para Coordenação de assuntos Humanitários das Nações Unidas (UNOCHa, na sigla em inglês) está preocupada com a degradação da situação sanitária na Síria, devido à destruição de hospitais, à diminuição do número de médicos e à escassez de medicamentos. Em comunicado, os responsáveis daquele organismo alertam para a falta de vacinas e de medicamentos, em particular os fármacos necessários para o tratamento do cancro. Em algumas regiões, como por exemplo na cidade de Homs, metade dos médicos fugiu, enquanto em aleppo, dos cinco mil clínicos existentes antes do conflito restam apenas 36. Pelo menos 70 por cento dos laboratórios farmacêuticos foram afetados e é cada vez mais difícil assegurar a importação de medicamentos, por causa das sanções económicas impostas ao regime de Bashar al-assad. Nos primeiros meses de 2013, a ONU e as organizações não governamentais na Síria distribuíram ajuda médica de urgência para tratar de mais de dois milhões de pessoas, mas ainda resta muito por fazer, segundo os dirigentes da UNOCHa, citados pela agência France Presse. as necessidades básicas da população aumentam de maneira exponencial e existe um risco crescente de epidemias de doenças contagiosas, devido à desorganização dos programas de vacinação, à superlotação nos abrigos e aos estragos causados nas infraestruturas de água potável.