as autoridades judiciais egí­pcias ordenaram o congelamento dos bens dos principais dirigentes da Irmandade Muçulmana, o movimento que apoia o Presidente Mohamed Mursi, deposto pelo exército
as autoridades judiciais egí­pcias ordenaram o congelamento dos bens dos principais dirigentes da Irmandade Muçulmana, o movimento que apoia o Presidente Mohamed Mursi, deposto pelo exército Pelo menos 15 dirigentes islamitas, muitos deles pertecentes à Irmandade Muçulmana, o movimento do ex-Presidente do Egito, ficaram com as contas bancárias bloqueadas e sem a possibilidade de disporem dos seus bens, por determinação das autoridades judiciais, informaram esta terça-feira, 17 de setembro, as agências internacionais. Entre as personalidades atingidas pela decisão, segundo a agência France Presse, figuram Mohamed Badie, o Guia Supremo da Irmandade, e seus dois adjuntos, Khairat al-Chater e Rachad al-Bayoumi, atualmente detidos e julgados por incitação à morte de manifestantes anti-Mursi. Depois da tomada do poder pelos militares, a 3 de julho, foi lançada uma campanha implacável contra a Irmandade Muçulmana e seus aliados islamitas, com exceção ao partido salafista al Nur, que se associou à transição. Os confrontos já provocaram mais de mil mortos, a maior parte simpatizantes de Mursi, e cerca de mil detenções.