a zona florestal habitada por Índios isolados, no Paraguai, continua a ser destruída pelos fazendeiros, que exportam carne para o mercado europeu. as imagens aéreas mostram novos abates de árvores na terra ancestral dos indígenas ayoreo
a zona florestal habitada por Índios isolados, no Paraguai, continua a ser destruída pelos fazendeiros, que exportam carne para o mercado europeu. as imagens aéreas mostram novos abates de árvores na terra ancestral dos indígenas ayoreo a organização de defesa dos povos indígenas Survival Internacional denunciou esta segunda-feira, 16 de setembro, a existência de novos derrubes de árvores no norte do Paraguai, terra ancestral dos índios ayoreo. as imagens de satélite, recolhidas pela organização não governamental, mostram que a floresta continua a ser destruída por uma empresa brasileira, para dar lugar à criação de gado destinado ao mercado europeu. a empresa faz parte do Pacto Global da ONU, uma iniciativa criada para incentivar as empresas a respeitar os princípios que apoiam e respeitam a proteção dos direitos humanos reconhecidos internacionalmente, mas segundo a Survival, está a colocar a vida dos ayoreo isolados em extremo perigo. Os indígenas não possuem imunidade a doenças levadas por pessoas de fora e podem ser dizimados se o contacto ocorresse com os trabalhadores da empresa. Para o diretor da Survival International, Stephen Corry, a multinacional brasileira está flagrantemente a ignorar os princípios nobres que assinou, e a ONU é aparentemente impotente para intervir, pois esta não foi a primeira vez que a empresa foi apanhada a fazer isso. as florestas do Paraguai estão a ser derrubadas para a criação de gado que abastece os mercados da Europa, da Rússia, da África e da américa do Norte. Muitos ayoreo que foram forçados a deixar as suas terras morreram nos últimos anos e outros estão com doenças terminais.