Os Médicos Sem Fronteiras presentes na República Democrática do Congo estão a reforçar as suas atividades médicas, para assistir as populações deslocadas devido aos confrontos no país
Os Médicos Sem Fronteiras presentes na República Democrática do Congo estão a reforçar as suas atividades médicas, para assistir as populações deslocadas devido aos confrontos no paísConfrontos armados na República Democrática do Congo estão a fazer com que milhares de pessoas deixem as suas casas em busca de segurança. No entanto, os deslocados internos têm vivido em condições precárias na região de Ituri, durante as últimas duas semanas, alertam os Médicos Sem Fronteiras (MSF), em comunicado. Tal situação levou a equipa dos MSF em Gety a abrir dois postos de saúde próximos dos acampamentos das pessoas deslocadas, realizando mais de 500 consultas médicas por dia, um número que triplicou.

além disso, os profissionais da organização planeiam construir 800 latrinas nos acampamentos, estão a trabalhar para fornecer água potável para cerca de 20 mil pessoas e vão distribuir lonas, cobertores, mosquiteiros e sabonetes para 10 mil pessoas. Em Gety, os líderes comunitários estimam que a população tenha aumentado cinco vezes em apenas alguns dias, descrevem os MSF.

Responder às necessidades urgentes da população no meio de um conflito militar é um desafio enorme. Os MSF são a única organização humanitária atualmente presente na região, e não estão em condições de responder a todas as necessidades da população, principalmente relacionadas com o abrigo, alimentos e outros itens essenciais, explica no mesmo documento Marc Poncin, coordenador das atividades de emergência dos MSF.