Governo brasileiro pressionado a revelar as medidas que está a tomar para garantir a proteção da floresta e a sobrevivência dos elementos da tribo awá, uma das mais ameaçadas do mundo. Madeireiros continuam a destruir a selva
Governo brasileiro pressionado a revelar as medidas que está a tomar para garantir a proteção da floresta e a sobrevivência dos elementos da tribo awá, uma das mais ameaçadas do mundo. Madeireiros continuam a destruir a selva a Comissão Interamericana dos Direitos Humanos (CIDH) quer saber que medidas estão a ser tomadas para proteger os índios awá e enviou um pedido de esclarecimento ao governo brasileiro, onde pede explicações sobre a situação de uma das tribos mais ameaçadas do mundo, que enfrenta o perigo de extinção devido aos avanços dos madeireiros e fazendeiros ilegais. Os awá estão cada vez mais desesperados e incapazes de caçar para alimentar as suas famílias, uma vez que as suas florestas estão a ser destruídas a um ritmo alarmante, pondo em risco a sua existência como um dos últimos povos caçadores-coletores nómadas da floresta amazónica, refere a organização de defesa dos povos indígenas Survival Internacional, que em conjunto com o Conselho Indigenista Missionário (CIMI), enviou uma petição à CIDH, pedindo a intervenção deste organismo junto do governo do Brasil. No documento enviado ao executivo liderado por Dilma Rousseff, os ativistas questionam ainda o governo sobre uma decisão judicial que exigia a expulsão dos madeireiros, colonos e fazendeiros ilegais do território indígena. O prazo dado pelo tribunal era de seis meses, mas este período já passou e as autoridades nem sequer começaram a retirar os invasores. Entretanto, depois de uma campanha lançada pelo ator Colin Firth, mais de 53 mil pessoas de todo o mundo escreveram ao ministro da Justiça brasileiro, pedindo a proteção dos awá.