a quantidade de pessoas que se mudou para um país diferente daquele onde nasceu ultrapassou os 232 milhões, o que significa 3,2 por cento da população mundial. Os Estados Unidos da américa continuam a ser o destino mais procurado
a quantidade de pessoas que se mudou para um país diferente daquele onde nasceu ultrapassou os 232 milhões, o que significa 3,2 por cento da população mundial. Os Estados Unidos da américa continuam a ser o destino mais procurado Os dados atualizados pelas Nações Unidas dão conta que este ano o número de migrantes internacionais antigiu um novo máximo histórico e confirmou a tendência de crescimento de taxa de mobilidade, que não tem parado de aumentar na última década. ao todo, estima-se que mais de 232 milhões de pessoas vivem no estrangeiro, ou seja, cerca de 3,2 por cento da população. O relatório, publicado em antecipação ao Diálogo de alto Nível sobre a Migração Internacional e Desenvolvimento, agendado para 3 de outubro, em Nova Iorque, refere que em 2000 existiam 175 milhões de cidadãos a viver em países diferentes daqueles onde tinham nascido, enquanto em 1999 este número se ficava pelos 154 milhões. Os países do norte acolhem 136 milhões de migrantes internacionais, estando os restantes 96 milhões nos países do sul. Os Estados Unidos da américa (EUa) mantêm-se como o destino mais procurado, mas o continente asiático tem sido o que mais tem crescido em população migrante desde 2000, com um aumento de 20 milhões de pessoas. Um dirigente da ONU atribui este facto ao acréscimo de procura de mão de obra estrangeira para a extração de petróleo em países com economias que têm registado um rápido crescimento nos últimos anos, como a Malásia, Singapura e Tailândia. De acordo com o documento, a migração internacional continua concentrada, pois metade dos expatriados vive em 10 países. Depois dos EUa, com 45,8 milhões, segue-se a Rússia, com 11 milhões, a alemanha, a arábia Saudita, os Emiratos Árabes Unidos e o Reino Unido. O relatório assinala ainda que a maior parte dos migrantes internacionais está na idade considerada de trabalho, entre 20 e 64 anos, e que as mulheres correspondem a 48 por cento de todos os migrantes.