O secretário-geral da ONU saudou a hora da diplomacia na questão Síria e deu o seu mais veemente apoio ao surgimento de «sérias discussões internacionais» que podem levar a um acordo no Conselho de Segurança para destruir as armas quí­micas de Damasco
O secretário-geral da ONU saudou a hora da diplomacia na questão Síria e deu o seu mais veemente apoio ao surgimento de «sérias discussões internacionais» que podem levar a um acordo no Conselho de Segurança para destruir as armas quí­micas de Damasco O secretário-geral dá as boas-vindas à decisão do Presidente [americano Barack] Obama em ter dado tempo para explorar mais esta oportunidade diplomática para alcançar este objetivo extremamente importante, que é o de proteger civis e destruir as armas químicas do governo de Damasco, explicou um porta-voz de Ban Ki-moon, na sede da ONU em Nova Iorque (EUa). a declaração de Ban Ki-moon surge depois de uma intensa atividade diplomática, registada também pelos meios de comunicação nas últimas 72 horas, depois de conhecida uma proposta da Rússia para que Damasco entregue as suas armas químicas e coloque esse armamento sob controlo internacional. Entretanto, as provas recolhidas por uma equipa da ONU que investigou possíveis armas químicas usadas na Síria a 21 de agosto, num massacre que fez largas centenas ou mesmo mais de um milhar de mortos, estão a ser examinadas por laboratórios europeus. E num discurso à nação na noite de terça-feira, o Presidente dos EUa, Barack Obama, referiu-se a sinais encorajadores nos últimos dias, anunciando que o secretário de Estado americano, John Kerry, se ia reunir com o chanceler russo, Sergei Lavrov, em Genebra, esta quinta-feira, 12 de setembro, para mais negociações, e que ele próprio manteria conversações com o Presidente russo, Vladimir Putin.