Os docentes das universidades públicas reclamam o pagamento de salários e subsí­dios em atraso há mais de dois anos. a greve foi convocada pelos sindicatos, por tempo indeterminado
Os docentes das universidades públicas reclamam o pagamento de salários e subsí­dios em atraso há mais de dois anos. a greve foi convocada pelos sindicatos, por tempo indeterminado Os professores universitários dos estabelecimentos de ensino público de angola vão entrar em greve por tempo indeterminado, a partir de terça-feira, 10 de setembro, para exigirem o pagamento de salários e subsídios em atraso e a melhoria das suas condições sociais, em particular no que se refere à assistência médica, habitação e transporte. É lamentável que até docentes do ensino secundário tenham melhores salários que os do ensino superior. Se de facto é o ensino superior que tem formado os quadros deste país, porque é que o ensino superior tem que estar voltado para a miséria?, questionou o secretário-geral do Sindicato dos Professores do Ensino Superior (SINPES), Eduardo Peres albano. as reclamações dos professores angolanos começaram em junho de 2012, com a entrega de um caderno reivindicativo ao Ministério do Ensino Superior. Este ano, o sindicato fez chegar uma cópia do documento ao responsável pela tutela, mas não obteve qualquer resposta. Face a este silêncio, decidiu convocar a greve.